É MELHOR NÃO SABER 1.



                              Chevy Stevens
                            Editora: Arqueiro

                                                  "Algumas perguntas devem ficar sem respostas." 

Admito que foi essa frase que me chamou atenção na hora de comprar o livro. E sinceramente? Me apaixonei. 
A história gira em torno de Sara Gallagher e a busca pelos seus verdadeiros pais, busca de sua real identidade. Sara nunca sentiu que pertencesse realmente á sua família, apesar de sua boa relação com todos ainda sentia que faltava algo. Ás vésperas de seu casamento decide ir atrás de respostas. Algo que Sara desejou não ter feito pois a verdade é mais aterrorizante do que ela poderia imaginar. Gente, eu nunca fui muito de ler thriller, mas esse me viciou. A história é cheia de reviravoltas, você fica sem saber em quem confiar e o final? Nossa, quando finalmente achei que tava tudo bem outra bomba cai te fazendo ficar... Não sei ainda como fiquei. O livro não deixa nada a desejar, é bem escrito, um bom enredo que te prende até o fim. Esse é o tipo de livro que faz você confiar no personagem, torná-lo seu favorito para descobrir que ninguém é realmente bom, ou realmente mal. Só depende do ponto de vista. MEGA RECOMENDADO. Acho que passei uma semana comentando sobre esse livro e falando para as pessoas. Tá ai o tipo de livro que merecia virar filme.                                                  Detalhe para a escritora que é a pessoa mais linda que eu já vi na vida, meu deus.

EU SOU O MENSAGEIRO 1


Editora: Instrínseca
Markus Zusak 


A história é sobre Ed Kennedy, um jovem de 19 anos, taxista que não se dava bem com sua mãe, perdera seu pai há pouco tempo e que vive na companhia de seus três melhores amigos. Audrey, por quem é apaixonado, Marv e Ritchie (Que nos proporcionam boas risadas durante a leitura). E não podemos esquecer do Porteiro, seu mega fedorento e companheiro cão. A narrativa inicia-se com um assalto onde, por acidente, Ed se torna o herói da cena. Pouco tempo depois de ficar famoso em sua cidade pelo fato, o personagem encontra em sua caixa de correio uma carta. Literalmente uma carta, um ás de ouro (o que chama bastante sua atenção pelo fato de ser jogador de poker) contendo um endereço e então, uma das melhores histórias que eu já li começa. O atrapalhado Ed vai até o endereço contido na primeira carta e se depara com uma difícil e uma adorável situação. Pois, para cada missão boa, há uma não tão boa! O personagem se vê envolvido mais do que deveria com cada situação, começa a surgir perguntas e sua cabeça e a confusão do personagem em relação á elas te faz também se questionar. Mal sabe Ed que ele levará essas "missões" para a vida toda e muito menos que está destinado a mudar vidas. Ed, um cara sem formação, simples, que foge dos "padrões de beleza" salvar vidas?  Mas, quem organizou isso tudo? Quem mandou á sua casa dois sujeitos atrapalhados e encapuzados darem um recado e comerem sua torta?  Quem Ed deve procurar e o que deve fazer? Essas questões serão descobertas apenas quando ele for ao destino das cartas. Em sua jornada, Ed conhecerá novas pessoas e algumas nem tão novas assim, fará novas amizades e com certeza, ficará com marcas das cinco cartas para toda sua vida.
Afinal, Ed não é o mensageiro.
Ele é a mensagem.
O livro é completamente envolvente, uma linguagem simples, não economiza nos palavrões e ao mesmo tempo é muito bem escrito. Não poderíamos esperar menos do autor da "Menina que roubava livros".
Boa leitura caçadores.

" Ás vezes as pessoas são bonitas. Não só pela aparência física. Nem pelo o que dizem. Só pelo o que são."

O Guardião 1.


O Guardião
Nicholas Sparks
Arqueiro.

A história tem como principal personagem a jovem Julie Barenson, que aos 25 anos se torna viúva. Nas primeiras páginas é retratada a dificuldade de Julie em lidar com a morte de seu marido e então, se encontra em sua casa recebendo uma encomenda, um filhote de cachorro do falecido. A história pula para quatro anos depois do acontecido, com Singer – o cachorro – e Julie se vendo como louca por achar que Singer é a versão animal de um namorado ciumento e por suas conversas com o cão extremamente protetor que tem.
Então entra em cena Mike o melhor amigo do falecido e seu melhor amigo que, aliás, fora padrinho de seu casamento. Não é surpresa para ninguém na cidade que Mike é completamente apaixonado por Julie - sentimento que começou após a morte de seu melhor amigo, resultado do tempo em que ficou consolando-a - e essa tem sentimentos confusos em relação á ele, mas prefere garantir a amizade ao arriscar perder o melhor ombro amigo que tem.
A protagonista tenta engatar em novos romances e começa a ter encontros, todos desastrosos por sinal, até que Richard Franklin aparece e a trata como uma rainha. Julie não tem do que reclamar, mas, como nem tudo é perfeito (principalmente falando de Sparks), após alguns poucos encontros com Richard, o sedutor engenheiro parece pensar que a relação já está mais séria e passa a agir de maneira estranha, desde ciúmes até raiva e há o pequeno fato de Singer não gostar MESMO de Richard o que é normal, já que Singer nunca gostou de um pretendente de Julie, a não ser Mike. Mas, os dois resolvem esse pequeno conflito e nada que um pedido do charmoso Richard não resolva tudo, bom... Enfim.
 Ao mesmo tempo, para a graça divina a jovem se pega olhando Mike com outros olhos e enquanto Richard não está na cidade, os dois amigos decidem sair para conversar. Um encontro casual como sempre fizeram, mas, decisivo para Julie saber que havia algo mais na relação de amizade dos dois. A protagonista está dividida, ou já não tanto,  entre o perfeito Richard e Mike, seu amigo para todas as horas. Apesar de todo o romance, o livro é principalmente um thriller! Aquele gosto de suspense e desespero que eu adoro e Sparks como sempre consegue passar isso muito bem. Por muitas vezes eu tive vontade de entrar no livro para resolver o enigma em que os policiais se encontravam, parecia que as pistas nunca iam se encaixar, que ninguém ia descobrir nada sobre Robert . Pera, Robert? Que Robert? E que a menina não ia sair do coma! E que Singer não ia fazer nada, eu ein. Opa, curioso? Então corre caçador! 

Elementar, meu caro Watson


O filme do Sherlock Holmes foi lançado em 2010. Um filme que traz o ilustre inspetor da Scotland Yard vivido por Robert Downey Jr aos cinemas intriga pela mistura de gêneros de ação, aventura e comédia.

Seu fiel parceiro Dr Watson está para se casar e Holmes não gosta nada disso, suas aventuras juntos estão para acabar. O ultimo caso em que a dupla trabalha é no curioso caso que envolve Lorde Blackwood que é considerado por muitos um feiticeiro. Depois que a dupla o pega, o Lorde é mandado para força e dias após dizem ter o visto saindo de seu túmulo. Holmes e Watson entram então novamente no caso para investigar tudo o que acontece. Holmes, durante a trama, busca explicações para todos os fatos que ocorrem. O final, não querendo contar, é muito bom! Tudo é desmascarado.


Esta não é a primeira atuação de Holmes no cinema, houve um a muito tempo atrás, porém o novo Sherlock, feito por Robert, é mais atual, se mostrando um pouco mais cômico e sentimental (um pouco). Se mantém inteligente, é obvio. Tenta controlar as emoções até sua amada aparecer e deixar tudo mais difícil.

É uma boa pedida pra quem não viu um outro dos melhores filmes do Robert Downey Jr! Este é o 2º dos 6!

Nota:
Elenco: 9
Música: 8
Efeitos Visuais: 9
História: 10

Nota: 9

Mais Um Poema


O verbo no infinito

Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar

Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir
E então sorrir para poder chorar.

E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito

E esquecer de tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito... (Vinicius de Moraes)

O Teorema Katherine

Livro: O Teorema Katherine (e não o teorema DE Katherine). Autor: John Green

19 namoradas. Todas chamadas Katherines. Sim k-a-t-h-e-r-i-n-e-s e não Catherines, Katties, Catarina, Kat. Katherine. E todas elas terminaram com Colin.
O garoto prodígio, que amava estudar e era viciado em anagramas, resolve procurar respostas para todos os seus términos, em especial o de sua última namorada, Katherine XIX. Sendo assim, Colin e seu melhor amigo, Hassan, saem em busca de uma aventura no Rebecão de Satã, nome dado ao carro de Colin, pelas ruas dos Estados Unidos.
É por meio disso que os amigos, atraídos por um anúncio da sepultura de Franciso Ferdinando, acabam parando em uma cidade chamada Gutshot, no interior do Tenessee, e conhecem Lindsay, uma caipira que morava em uma casa totalmente rosa e namorava um garoto também chamado de Colin, ou OOC (Outro Colin), como Hassan e o Colin Original o chamavam. Lindsay e sua mãe, Hollis, acabam oferecendo emprego e moradia para os garotos na cidade do interior, enquanto Colin cria e recria seus teoremas sobre os terminados e os terminantes de um relacionamento.
 Já havia lido antes A Culpa É das Estrelas, do mesmo autor, John Green, o que me chamou atenção e acabou me convencendo a comprá-lo, já que eu adoro os livros do John e o modo como ele escreve e detalha as coisas, de um jeito original e inteligente. Embora eu não goste de matemática, o livro, que mostra teoremas e equações relacionadas ao amor, parece ser bastante divertido.

Breakfast At Tifanny's

Filme: Breakfast At Tiffany's. Direção:  Blake Edwards

Sim, coloquei o nome em inglês devido ao meu preconceito com sua tradução para o português. Por curiosidade, ele, no Brasil, é chamado de Bonequinha de Luxo.
Breakfast At Tifanny's se passa em meados da década de 60 (admito, amo filmes antigos) na famosa cidade de Nova York e conta a história de Holly (Audrey Hepburn), uma mulher que sonhava em se casar com um homem rico e se tornar famosa em Hollywood.
Em seu novo apartamento, Holly se aproxima de seu vizinho, Paul (George Peppard) e, devido a seu enorme carinho e símbolo de amizade com seu irmão Fred, passa a chamar seu vizinho pelo nome de seu irmão durante todo o filme.
O nome Tiffany's vem de uma loja de jóias na qual Holly é apaixonada, já iniciando o filme com sua chegada à vitrine da joalheria. A loja atua de um modo no filme quase sendo considerado um personagem e mostra o vício no consumo de pessoas, como o da própria Holly.
O filme mostra também passagens divertidas como a relação entre Holly e seu gato chamado de "Gato".
A história mostra um lado romântico, cômico e ingênuo de uma mulher que sonhava com a alta sociedade. Além disso, ponto para a música principal do filme, Moon River, tocada pela própria Holly em sua varanda, dando uma alusão a um cenário tranquilo em meio a uma Nova York agitada.